Nosso templo fica localizado próximo ao forte de Pau Amarelo,apenas ,patrimônio cultural de nosso Estado e nação. Esperamos que você possa conhece-lo pessoalmente e em seqüência conhecer também nosso templo.
Historia:
O Forte de Pau Amarelo localiza-se a de
A Enseada de Pau Amarelo, localizada ao norte de Olinda, em razão de sua capacidade de desembarque, inspirava cuidados pelo menos desde o inicio do século XVII. Quando Governador (1620-26), Matias de Albuquerque buscou instalar no local uma bateria. Abandonada e desarmada, não pode ele contar com aquela bateria para se opor ao desembarque holandês que ali ocorreu em 1630.
Mesmo apos a Restauração, inúmeras foram as solicitações para construção de uma estrutura defensiva capaz de guarnecer aquele trecho da costa. Entretanto, apenas em 1703, através de carta regia, foi determinada a construção de um forte naquela enseada. Para tanto, foram definidos os fundos a serem utilizados, tudo oriundo da própria capitania. Junto com a carta vieram também as plantas e as notas referentes a fortificação a ser construída, elaboradas em Portugal, por Francisco Pimentel. Sabia-se que tais plantas poderiam vir a ser modificadas, de modo a melhor se acomodarem ao terreno, a critério do Sargento-Mor, engenheiros, de Pernambuco.
Mas cogitava-se, sobretudo da possibilidade de construir a fortificação sobre os arrecifes da barra do Pau Amarelo, e n�o na praia. Era uma proposta apresentada por D. Fernando Martins Mascarenhas de Lencastre, considerando que, mais próximo a barra e as barretas, a artilharia do forte atuaria em melhores condições. Construir o forte na laje, era apenas uma proposta a ser considerada, não uma determinação. A construção do forte, era a determinação.
Mas nem tão cedo a determinação foi cumprida. O inicio das obras remonta ao ano de 1729 (ou 1719, para alguns autores), tendo-se trabalhado nelas ate 1738. Apesar do longo período em obras, o conjunto não foi concluído. Em 1745, uma noticia da fortificação dava conta de que apenas uma parte fora edificada: uma bateria e dois meio baluartes alem de uma outra muralha de bateria, que servia para dar sustentação ao terrapleno, ainda não concluído. Os quartéis, cobertos de palha, abrigavam o corpo da guarda, a cozinha, o paiol, e o deposito de apetrechos de guerra. Naquela ocasião, o forte montava 4 pecas de artilharia, e dispunha de um condestável com uma guarnição de 5 soldados fuzileiros e 2 artilheiros.
Mesmo em 1762 as obras projetadas ainda não haviam sido concluídas. Uma planta datada daquele ano traz, em sua legenda, informações relativas as condições do forte aquela época: o revelim não fora construído e o fosso não fora aberto. As obras são reiniciadas, e uma planta do ano seguinte (1763) mostra o quanto do fosso já fora concluído e o que restava por fazer.
Mais uma vez as obras não foram concluídas. Em 1808, volta-se a projetar a conclusão do Forte de Pau Amarelo (ou a sua reconstrução), e uma nova planta e enviada a Portugal, sem que contudo fossem tomadas providencias.
Apesar de não ter sido concluído na integra, o forte continuava ocupado, artilhado.
Em 1801,
Segundo uma descrição feita pelo Major Salvador Coelho de Drumond e Albuquerque, em 1866, o forte era constituído por uma muralha e duas guaritas voltadas para o mar. Sobre o terrapleno, calcado em cantaria, haviam 9 banquetas e 6 canhoneiras, estando as 8 pecas de artilharia que se encontravam no forte, quase todas desmontadas. Os quartéis, calabouço, paiol abobadado e casas para o comando e a arrecadação, assim como sua capela se encontravam em bom estado.
Desarmado e abandonado, o forte entrou em processo de arruinamento. Em 1973, foi restaurado pelo DPHAN (IPHAN, atualmente) em ação conjunta com o Exercito.
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